Olá, meu nome é Raphael Costa e este é mais Boletim Agro, um resumo das principais notícias do agronegócio.
Uma das questões mais importantes para a soja brasileira segue sem definições, mas com bons resultados para o país. Sem entrar em um acordo comercial com os Estados Unidos, a China continua comprando o produto brasileiro com uma demanda aquecida. Quem vai nos dar mais detalhes sobre essa situação, além de comentar outros assuntos, é a jornalista Carla Mendes, do Notícias Agrícolas. Bem-vinda, Carla.
“Realmente, com o acordo entre chineses e americanos na corda bamba, os chineses, que são os maiores compradores mundiais de soja, continua focando as suas compras no mercado brasileiro e o nosso total de soja comprometido nessa safra de 2019 já supera o volume do ano interior. Segundo um levantamento da Agrinvest Commodities, o Brasil já tem 14,66 milhões de toneladas comprometidas, ou seja, embarcadas e nomeadas no acumulado do ano, contra 12,8 milhões do mesmo período de 2018. O fluxo continua forte no Brasil, e o ritmo está mais acelerado do que no ano passado e nós temos uma safra menor que no ano passado, por conta das perdas causadas pelas adversidades climáticas que tivemos nessa temporada. Com isso, teremos que reduzir nosso saldo exportado de soja ou apertar o consumo interno. Fato é que esmagadores de soja aqui no Brasil e importadores vão disputar essa soja da safra 2018/2019.”
Outro ponto que chama a atenção dos produtores de grãos giram em torno da BR-163, estrada que corta o estado do Pará. Uma das principais vias para o escoamento dos produtos deve passar por obras em seus pontos críticos essa semana. É isso mesmo, Carla?
“Segundo uma reunião de coordenação e avaliação realizada no Destacamento Xingu nesta última terça-feira (5), o 8° Batalhão de Engenharia e Construção informou que dois pontos críticos foram trabalhados ao longo do dia, esse é um dos pontos críticos da BR-163, na altura do estado do Pará, onde há mais de seis dias estão atoladas cerca de duas mil carretas de grãos e outros produtos. Isso tudo se deu porque esse trecho não é asfaltado, com a chegada das chuvas e a frequência delas, a via fica com lama, impossível de se transitar, criando um trecho de 48 km de congestionamento.”
Perfeito, Carla. Obrigado pelas informações, até a próxima.
“Eu que agradeço, até a próxima. Aos ouvintes que quiserem saber mais, acessem noticiasagricolas.com.br ”
Esse foi mais um Boletim Agro, muito obrigado a todos.
Fonte: Agência Radio