As causas dessa concentração seriam tanto o aumento das emissões antropogênicas como a redução da eficácia da absorção de dióxido de carbono pelos ecossistemas. O resultado das projeções é relatado no portal Phys.org.

Segundo os pesquisadores, o monitoramento atmosférico realizado no Observatório Mauna Loa, no Havaí, mostrou que desde 1958 a concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumentou em 30%. O acúmulo é causado pelas emissões da queima de combustíveis fósseis, desmatamento e produção de cimento.

Grande parte do gás de efeito estufa é capturada por sumidouros naturais de carbono, incluindo as plantas, sem as quais o aumento da concentração de dióxido de carbono seria ainda maior. Conforme a previsão, a absorção será menos eficaz em 2019, o que levará a um aumento recorde no conteúdo de dióxido de carbono na atmosfera da Terra.

As flutuações anuais da temperatura da água no oceano Pacífico é um fator determinante nesses processos. Durante os anos quentes, muitas regiões da Terra se tornam secas e a falta de umidade afeta a capacidade das plantas para absorverem carbono da atmosfera.

Em 2018, o oceano Pacífico era mais frio. Em 2019, o aquecimento aumentará o teor de dióxido de carbono em cerca de 2,75 partes por milhão (ppm). Assim, a concentração média será de 411,3 ppm com um máximo de 414,7 ppm. Todos os anos a concentração total de dióxido de carbono está aumentando.

Quanto maior o teor de dióxido de carbono no sistema atmosfera-oceano, tanto maior é o aumento na temperatura média da Terra.

Devido ao crescente acréscimo na quantidade de energia térmica na atmosfera da Terra, até 2100 a tendência é que haverá mais e mais intensos desastres naturais, erosão do solo, aumento do nível do mar e perdas significativas de produtos agrícolas.

Fonte: Meio Norte

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