O diretor estadual da Defesa Civil, Vitorino Tavares, alertou que apenas 20% dos municípios piauienses possuem plano de contingência. Esse plano é uma ação preventiva e alternativa em caso de adversidades, perda ou dano, seja de ordem pessoal ou patrimonial.  No decorrer dos próximos dias, o Estado deverá reforçar aos municípios aa necessidade dos planos.

Assuntos como alagamentos, queimadas e a seca devem ser abordados nos planos, de acordo com a realidade e necessidade de cada município.

“Esses planos ajudam os municípios a enfrentar de maneira mais eficaz os efeitos e proteger a vida das pessoas. Nós não chegaríamos a 20% dos municípios, até porque boa parte deles está em regiões quase sempre neutras, essa é a realidade, infelizmente. Nós nunca saberemos quando iremos precisar”.

“Os municípios que são severamente ou reiteradamente atingidos por lei precisa ter o plano de contingenciamento. Esse plano cabe, em um primeiro momento, aos municípios, e depois é referendado pela Defesa Civil Estadual”, disse Vitorino.

Barras e Campo Maior são alguns dos municípios que já possuem esse tipo de plano, mas, o que deveria ser regra, é, na verdade, exceção no Piauí. O diretor não recordava se Parnaíba, uma das cidades mais atingidas com as chuvas neste ano possui um plano emergencial.

“Como eles já possuem a resposta a alguma adversidade é dada de maneira mais imediata. Sobretudo, esses planos visam a orientar a população é evitar áreas de risco”, disse Vitorino, citando que os moradores precisam evitar construir casas em locais propícios para alagamentos.

“Nós estamos observando e vamos instruir aos municípios a fazer esses planos de contingenciamento, e iremos acompanhar esses planos. É nossa meta. Inclusive, temos um encontro marcado para abril no sentido de chamar a atenção dos municípios para a importância e a necessidade desses planos”, reforçou o diretor.

Fonte: Cidade Verde

 

 

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