Por unanimidade, o Tribunal de Justiça do Piauí determinou a perda da patente e do posto do capitão da Polícia Militar do Piauí, Allisson Wattson da Silva Nascimento. O julgamento aconteceu nesta segunda-feira (4). O Conselho de Justificação da PM já havia determinado a expulsão, mas a lei determina que passasse pelo plenário do TJ.

O relator do processo foi o desembargador José Francisco do Nascimento que votou a favor da expulsão.  O advogado do capitão, Pitágoras Veras pediu o adiamento do julgamento, mas foi negado.

Durante o julgamento, o advogado tentou anular o pedido alegando ilegitimidade do Estado do Piauí. Segundo Pitágoras Veras, o pedido de expulsão do capitão Allisson Watsson deveria ser feito pelo governador Wellington Dias e não pelo governo do Estado. Os desembargadores não consideraram o argumento da defesa.

O pleno do Tribunal de Justiça julgará nesta segunda(04), a partir das 13h30, o processo de expulsão do capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson da Silva Nascimento, acusado e réu confesso do assassinato da estudante de Direito Camilla Abreu.

Atualizada às 10h

O pleno do Tribunal de Justiça julgará nesta segunda(04), a partir das 13h30, o processo de expulsão do capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson da Silva Nascimento, acusado e réu confesso do assassinato da estudante de Direito Camilla Abreu.

O relator do processo, desembargador José Francisco do Nascimento, pautou na sessão judiciária a representação pela perda do posto e da patente. O julgamento da expulsão acontece um ano e quatro meses após o crime.

Até o momento, mesmo preso, o capitão ainda recebe o salário de oficial da PM de cerca de R$ 10 mil.

O oficial era namorado da vítima na época do crime, que aconteceu no dia 26 de outubro de 2017.  Ele foi pronunciado ainda em fevereiro de 2018 e aguarda o julgamento no Tribunal do Júri.

O Conselho de Justificação da Polícia Militar, a Procuradoria Geral do Estado e o próprio governador Wellingon Dias já deram parecer favorável à expulsão que agora depende do Tribunal de Justiça.

A defesa do capitão é realizada pelo advogado Pitágoras Veloso.

Fonte: Cidade Verde

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