O foco são os produtores de pequeno porte e que não têm como destinar o excedente de produção.

Técnicos da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), da Secretaria de Estado Agricultura Familiar (Seaf), do Emater e da Adapi, participaram, na sexta-feira (2), de reunião técnica de retomada dos trabalhos nos territórios da Planície Litorânea e Cocais em relação à assistência técnica para produtores da bacia leiteira (Ater leite).

O novo redimencionamento da proposta de assistência técnica prevê um arranjo institucional envolvendo a parceria do Estado com o terceiro setor, de modo a não comprometer a atividade, e fazendo com que ela aconteça numa velocidade maior, de forma menos burocrática e mais participativa por parte dos produtores e de suas organizações.

De acordo com a diretora de Planejamento Estratégico e Territorial da Seplan, Amália Almeida, uma das questões que serão contempladas nesse arranjo institucional é o mapeamento dos produtores que estão envolvidos na cadeia. “São dois territórios, são seis municípios com produtores de leite, mas como são de pequena produção, envolvidos no âmbito familiar, muita gente, às vezes, até em áreas de assentamento, há uma dispersão maior e fica mais difícil fazer um diagnóstico”, avalia Amália.

A diretora explica que o foco são os produtores de pequeno porte e que não tem como destinar o excedente de produção. “Se a gente conseguir agregar essas pessoas nessa atividade e ela fluir, a gente vai poder ofertar produtos e subprodutos do leite na alimentação escolar e, com isso, atingir dois objetivos: que é melhorar a renda dos produtores da bacia leiteira e inserir os produtos dessa produção agropecuária na alimentação escolar, o que hoje ainda não é possível porque não tem estrutura de processamento e nem as certificações necessárias para preservar a garantia da segurança alimentar”, diz Amália.

Fonte: Portal do Governo

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