Termina nesta quarta-feira (29) o prazo para inscrições na seleção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que vai contratar mais 206.891 temporários. Esses profissionais vão trabalhar no Censo Demográfico 2022. Ao todo, são 183.021 vagas para recenseador, 18.420 para a função de ACS (agente censitário supervisor) e 5.450 para ACM (agente censitário municipal).
A organizadora do concurso é a FGV (Fundação Getulio Vargas) e as inscrições podem ser feitas no site conhecimento.fgv.br/concursos. A taxa de inscrição é de R$ 57,50 para recenseador e R$ 60,50 para agentes.
No caso dos recenseadores, há chances em 5.297 municípios do país. Na hora de fazer a inscrição, o trabalhador já deve informar o município no qual quer trabalhar e a cidade onde realizará a prova. A função exige nível fundamental. Em São Paulo, são 41.076 vagas para essa posição.
O salário é variável, de acordo com a produção. Segundo o IBGE, além do município em que deseja trabalhar, o candidato deve indicar o número de horas -a carga semanal indicada é de 25 horas. A remuneração poderá ser simulada no site do Censo 2022.
As demais vagas são para profissionais com ensino médio completo e os postos estão disponíveis em 4.409 cidades. Os agentes municipais (ACM) tem remuneração de R$ 1.700. Para ACS, o salário chega a R$ 2.100. Nas duas funções, a jornada de trabalho é de 40 horas semanais.
O IBGE prevê que as provas sejam aplicadas no dia 27 de março. O resultado deve sair em 6 de maio de 2022. Ainda não há data fechada para o início do trabalho, mas a realização do censo ficará para o segundo semestre do ano que vem.
Além desta seleção, o IBGE tem outros processos seletivos em andamento e que somam 1.812 vagas. Ao todo, são 31 postos para o cargo de coordenador censitário de área, com salário de R$ 3.677,27, e 1.781 vagas para agente censitário de administração e informática, cuja remuneração mensal oferecida é de R$ 1.700. Todas exigem ensino médio.
O censo do IBGE deveria ter ocorrido em 2020, mas, por causa da pandemia de coronavírus, não foi possível. Neste ano, a falta de verba orçamentária por parte do governo federal impediu a realização da contagem da população, que ocorre de dois em dois anos. Os valores foram liberados apenas após o STF (Supremo Tribunal Federal) ser acionado.
Fonte: Folhapress