O contrato da Concessionária Maracanã Entretenimento S.A., que administrava o estádio no Rio de Janeiro, foi rescindido nesta segunda-feira (18). A decisão foi oficializada no Diário Oficial. De acordo com o governador Wilson Witzel, a decisão foi tomada pelo não cumprimento de contrato por parte da empresa, que segundo ele não pagava as parcelas do contrato desde maio de 2017.

Os prejuízos pelos atrasos nos pagamentos somam cerca de R$ 38 milhões ao poder público. Como punição, a empresa não poderá firmar nenhum tipo de contrato com o estado pelos próximos dois anos.

A concessionária venceu a licitação em 2013 pelo grupo da Odebrecht, construtora investigada na Operação Lava Jato. O contrato estava suspenso desde setembro de 2018, devido a ilegalidades descobertas pela Justiça na parceria. As empresas têm 19 de abril para deixar a administração do estádio. Não há data a para a publicação do novo edital. A ideia é de que o próximo contrato seja uma Parceria Público Privada, conhecida como PPP.

De acordo com Witzel, o próximo contrato terá que incluir a revitalização do entorno do Maracanã. Está prevista, por exemplo, a construção de uma laje sobre os trilhos da Supervia para que shoppings sejam construídos. Outras estruturas, como o Museu do Índio e o Parque Aquático, serão mantidas.

Em nota, Fluminense e Flamengo comemoraram a decisão. O Tricolor postou em seu site um comunicado avaliando como positiva a decisão, e diz torcer por uma maior participação dos clubes na administração do estádio. Já o vice-presidente de futebol do Fla, Marcos Braz, postou a decisão tomada por Witzel no Twitter.

Fonte: Agência Radio

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