O senador Ciro Nogueira admitiu nesta quarta-feira (11) que um rompimento hoje do Progressistas com o governo seria “danoso” para o Piauí. Há duas semanas circularam áudios atribuídos a Ciro dando conta que seu partido vai mesmo disputar 2022 com ou sem apoio do governador Wellington Dias.

“Hoje um rompimento nosso seria muito ruim para o estado. Num momento que o estado está passando por diversas dificuldades extremas, até para pagar salários, problemas com os terceirizados. Um enfrentamento hoje seria muito ruim e danoso. Eu não quero isso jamais. Eu quero ter o papel que tive no governo passado, que foi o de fazer investimentos”, disse em entrevista à TV Cidade Verde.

O senador garantiu que está mantendo diálogo com o governador desde então e que já marcou uma conversa “franca” com o chefe do executivo estadual.

“Eu tenho tido um diálogo com o governador. Ontem mesmo tratamos de diversos assuntos, como a construção de barragens. Marcamos de ter uma conversa em breve. Uma conversa franca entre dois líderes que querem estar juntos para produzir mais para o nosso estado. Eu sempre coloquei que a minha aliança maior não é com o Wellington, não é com o Firmino, com o Zé ou João, mas com o estado do Piauí. Isso é que tem que ocorrer, independente se vamos estar juntos ou separados”, declarou.

Ainda segundo Ciro, não é mais segredo para ninguém que o Progressistas vai disputar o Palácio de Karnak em 2022. No entanto, as discussões não devem ser antecipadas para evitar desgastes, principalmente pelo tamanho da base aliada.

“Temos que ter a grandeza de saber que o estado precisa que estejamos unidos em defesa dos projetos do governo, das prefeituras. O governador tem total consciência e tem manifestado esse desejo. Eu vou fazer de tudo para que a gente possa estar junto nas próximas eleições.  Não vou negar que a nossa base aliada está muito grande. Não é fácil manter isso unido. O Progressistas tem a certeza e o desejo que teremos candidato em 2022. Temos que transpor as questões municipais, que não serão fáceis. E o futuro a Deus pertence. O importante é que a gente deixe as eleições para 2020 e 2022”, finalizou.

Foto: Reprodução/ TV Cidade Verde

Fonte: Cidade Verde

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