Nesta quarta-feira (21), o Brasil recebe em meio a uma crise com Israel os ministros de Relações Exteriores dos países do G20, o grupo das 20 maiores economias do mundo. O evento se estende até quinta-feira (22) no Rio de Janeiro. O foco principal, segundo o Itamaraty, será a reforma de organismos multilaterais, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU). Outros temas em pauta incluem o combate à fome e a transição energética, proporcionando uma prévia da cúpula que contará com a participação dos líderes do G20, programada para os dias 18 e 19 de novembro, também no Rio.
Entre os participantes do evento desta quarta-feira estarão Anthony Blinken, secretário de Estado do governo Joe Biden, dos Estados Unidos, e Sergei Lavrov, da Rússia. Em uma declaração na quarta-feira (20), a Casa Branca responsabilizou a Rússia pela morte de Alexei Navalny, líder da oposição falecido na sexta-feira (16) em uma prisão na Sibéria.
Blinken tem um encontro agendado com o presidente Lula e, após a reunião do G20, irá a Buenos Aires para uma reunião com Javier Milei, da Argentina. Lavrov, por sua vez, visitou Cuba e Venezuela antes de chegar ao Brasil. O G20 não é uma instituição como a ONU ou a Organização Mundial do Comércio, que possuem um secretariado. Na prática, trata-se de um grupo de diálogo. Ao país que preside temporariamente o G20, cabe receber os representantes de outros países, organizar as reuniões e definir a agenda das discussões.
O Brasil ocupa a presidência do G20 desde 1º de dezembro de 2023, e o mandato se estenderá até 30 de novembro deste ano. Como presidente temporário do grupo, o Brasil selecionou três temas prioritários para discussão ao longo do ano, sendo eles:
- Combate à fome, à pobreza e às desigualdades.
- Transição energética e enfrentamento às mudanças climáticas.
- Reforma das instituições multilaterais.
Dado o enfoque das Relações Exteriores no tema da reforma das instituições, e considerando que o encontro desta semana no Rio reúne ministros desta pasta, é esperado que este seja o principal tópico em debate. O presidente Lula (PT) tem enfatizado em seus discursos a necessidade de reformar instituições como a ONU, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
Fonte : Meio Norte
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