O Departamento de Homicídio e Proteção á Pessoa – DHPP divulgou com exclusividade a Rede Meio Norte conversas trocadas pelo WhatsApp entre o adolescente Italo Rodrigo Nascimento morto na manhã de terça-feira (16/07), dentro de sua casa no Residencial Teresina Sul, com o acusado, outro adolescente de 16 anos.
De acordo com as conversas divulgadas pela política, os dois marcaram um encontro na madrugada de terça-feira (16/07). Na conversa o acusado perguntou se o adolescente estaria sozinho até que horas.
Durante as trocas de mensagens, o acusado afirmava de forma descontraida que iria matar o adolescente. Ele perguntou se o adolescente tinha preferencia por uma morte rápida ou dolorosa, com a resposa da vítima, ele disse que mataria pela a garganta.
Ainda na conversa, o acusado perguntou se Italo Rodrigo tinha problemas no coração e afirmou que iria degustar o órgão.
O adolescente foi apreendido na tarde de terça-feira (16/07), na casa de sua avó no bairro Satélite na zona Leste da capital, onde confessou o crime e afirmou que seu plano era esquartejar Ítalo Rodrigo, mas como a irmã da vítima estava chegando ele se apressou para matar.
“Ele disse que se a irmã da vítima não tivesse passado a mensagem avisando que estaria retornando para casa, no momento que ela passou a mensagem para a vítima ele tomou conhecimento, porque ele viu a mensagem e se apressou para matar a vítima. Ele afirmou que passou a noite todinha amolando a faca para dar golpes cirúrgicos.”, contou o delegado Baretha.
Segundo o delegado Baretha, o adolescente acusado planejava cometer um atentado na escola em que estudava em Teresina.
“Ele disse que já tinha um plano para fazer um atentado na escola que ele estuda e seria igual ao atentado que aconteceu em uma escola em São Paulo.” Afirmou o delegado.
Em entrevista a rede Meio Norte, vizinhos do acusado afirmou que ele era um menino normal.
“Ele é um menino bom, por isso estou chorando, ele chegava ai eu brincava com ele” disse um vizinho do acusado.
“A mãe e eles dois, ele e a Irmã, são evangélicos, ele era um menino normal” afirmou uma vizinha, que não quis ser identificada.